Arcar com a responsabilidade de zelar por uma vida, totalmente dependente, é um desafio e tanto para a nova mãe, embora não seja o único. Existe ainda a preocupação de lidar com as novas emoções e de restabelecer o corpo, que encarou muitas transformações ao longo dos meses da gravidez. Para ter uma ideia, o útero de uma mulher que nunca teve filhos pesa cerca de 90 gramas e tem o tamanho de uma pêra. No último trimestre da gravidez, ele pode chegar a um quilo para abrigar um bebê de 3,5 kg e 52 cm. Isso significa que o abdômen cresce até 11 vezes! Por essa e outras razões, é preciso respeitar um período de cerca de 40 dias de recuperação, depois de dar à luz. É o chamado puerpério, conhecido como resguardo ou quarentena, em que nem tudo é permitido – mas nem tão proibido como alardeavam nossas avós.
Essa fase, digamos peculiar começa com a queda brusca dos níveis hormonais no pós-parto, capaz de provocar desânimo e cansaço, o que torna imprescindível o apoio do pai e da família. Aproximadamente 80% das novas mães experimentam sentimentos de tristeza e insegurança. Esse estado, que costuma durar até 15 dias, é classificado pelos médicos como baby blues. Se o mal-estar persistir e vier associado a problemas de apetite e de sono, falta de concentração e de interesse em qualquer atividade, pode se tratar de depressão pós-parto, que requer auxílio médico.
Em relação às condições físicas da nova mãe, nos primeiros dias costuma aparecer um sangramento de coloração avermelhada que, ao longo das semanas, passa a um tom marrom, amarelado e, por fim, transparente. O fluxo será mais intenso se o parto tiver sido normal. Isso porque a retirada da placenta estimula a expulsão dos tecidos remanescentes, promovendo a regeneração uterina.
E importante, durante o primeiro mês de vida, e enquanto for preciso, cuide do seu neném com fraldas e toalhinhas umedecidas da Personalidade Baby para mais proteção e higiene delicada!
Referência: Revista Crescer e Baby Center